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OS CARRASCOS TAMBÉM MORREM
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OS CARRASCOS TAMBÉM MORREM
(Hangmen also die!, EUA, 1943)
Direção: Fritz Lang
Roteiro: John Wexley (Baseado em história de Fritz Lang e Bertolt Brecht).
Elenco: Hans Heinrich von Twardowski, Brian Donlevy, Walter Brennan, Anna Lee, Nana Bryant, Margaret Wycherly, Dennis O’Keefe, Gene Lockhart, Tonio Selwart, Alexander Granach, Reinhold Schünzel, Ludwig Donath, Arno Frey, Sarah Padden e Jonathan Hale.
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Sinopse: Franticek Svoboda (Brian Donlevy) é um médico tcheco membro da resistência que assassina um carrasco alemão. A Gestapo, então, resolve caçar o responsável. Para conseguir o seu intento, os nazistas fazem execuções a cada hora de cidadãos tchecos, querendo forçar a população a entregar o assassino. Mais do que isso, não deixa qualquer saída para Svoboda. Pois, ele não pode se entregar por razões políticas e não pode ficar de braços cruzados por razões morais, diante disso ele já é um derrotado e perderá em qualquer situação. Guerra / Drama, 134 minutos, Preto e Branco.
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Neste pequeno filme anti-nazista, Lang demonstra o germe de toda a sua obra. Seus sombrios e soberbos filmes (incluindo mesmo os filmes encomendados que ele foi obrigado a fazer) sempre bateram na mesma tecla: não existem inocentes, todos são culpados. Perverso, mas não gratuito, Lang foi um cineasta que refletiu muito bem em seus filmes, a sociedade negra do seu tempo, e o fez muito bem. Alguém pode dizer que a filmografia dele é um tanto quanto pesada, mas e daí? Alguém teria que fazê-la, certo? E ninguém melhor que um mestre como Lang para tratar das paranóias, intrigas, assassinatos, conspirações, traições e vinganças; presentes nas mentes e nas ações dos homens e que abarrotam seus filmes. “Os Carrascos Também Morrem” pode não ser um grande filme, mas carrega toda a dureza dos tratamentos que Lang dava a seus filmes ao retratar os homens e a sociedade em que estão inseridos. Só por isso, o filme já se faz obrigatório a todo fã do mestre alemão, e nem precisava mais.
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